Além de trazer diversos problemas ao organismo, a alcoolemia tem prejudicado também o clima organizacional dentro das empresas, reduzindo a performance das pessoas e a segurança dos ambientes. Para se ter uma ideia, um levantamento realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostrou que entre 20% e 25% dos acidentes de trabalho em todo o mundo têm relação com o álcool.

Do mesmo modo, um estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), revelou que 7,4 milhões de pessoas tiveram problemas no trabalho devido ao álcool. Enquanto isso, quase 5 milhões de pessoas perderam o emprego por conta do consumo da substância. Em síntese, a bebida causa impactos financeiros também para as empresas, que sofrem, entre outras coisas, com o afastamento de seus trabalhadores, tornando cada vez mais necessária a prevenção ao uso do álcool.

Os prejuízos também são percebidos no dia a dia, uma vez que o colaborador alcoolizado não consegue desempenhar as tarefas cotidianas da mesma maneira. Assim, é muito comum que a pessoa passe a ter problemas de memória, dificuldade de aprendizagem e de resolução de problemas antes considerados simples. Agressividade é outro fator que pode ser apresentado, impactando profundamente no clima dentro da organização.

Programa de prevenção

Dentro das empresas, as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs) têm papel importante no combate à alcoolemia. Embora não seja mais obrigatório, grande parte das empresas compreende que além de melhorar a qualidade de vida das pessoas, o programa de prevenção ao uso de drogas ainda auxilia a empresa na redução de custos.

Dessa forma, por meio de conscientização e ações educativas, as equipes das CIPAs buscam prevenir o abuso de álcool e outras substâncias. Com isso, as organizações acabam desempenhando um papel social ao mostrar as consequências da dependência química tanto no trabalho como no convívio social como um todo.

Gestão de alcoolimia previne acidentes de trabalho. Crédito: Kateryna Babaieva/Pexels

As empresas podem, inclusive, apoiar ações já existentes nas esferas municipais e estaduais. Abordar o tema dentro das empresas, explicando o quanto a bebida, quando consumida de forma abusiva, pode contribuir para a discriminação, a exclusão social e também o desemprego.

Bafômetro dentro das empresas

A prevenção ao uso do álcool também é uma maneira de proteger a integridade física do trabalhador, como o motorista ou quem exerce atividade nas alturas, por exemplo. Por isso, algumas empresas passaram a utilizar o bafômetro dentro das suas dependências. Mas isso é de fato permitido por lei? A resposta é positiva e há entendimento prático do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre isso.

Em 2019, um caldeireiro de Minas Gerais entrou com ação por danos morais na empresa em que trabalhava. No entanto, o entendimento dos relatores foi que a prática da empresa não poderia ser caracterizada como ato ilícito, uma vez que a escolha pelo funcionário ocorreu de forma aleatória. Além disso, o TST entende que o teste do bafômetro tem o objetivo de evitar acidentes de trabalho.

A prática, além de ajudar com o problema da alcoolemia, ainda evita prejuízos. Mas é importante que a empresa deixe tudo muito claro aos funcionários. Por isso, é essencial que as informações sejam divulgadas ao trabalhador, o que pode ser feito por meio de um regulamento interno para explicar de maneira clara como o teste vai funcionar, inclusive as penalidades em caso de resultado positivo.

Bafômetro nas empresas minimiza os riscos à saúde do colaborador. Crédito: Gustavo Fring/Pexels

Os profissionais precisam ser escolhidos de maneira aleatória para que não haja qualquer implicação. Igualmente, é importante que a organização tenha uma sala reservada para a realização do teste, preservando a integridade do trabalhador e evitando a sua exposição. Em caso de resultado positivo, o colaborador tem o direito de fazer a contraprova.

Como implantar o bafômetro nas empresas

O alcoolismo é uma doença, por isso, qualquer dado relativo à área da saúde é sensível e não deve ser divulgado abertamente. Além de não ser ético expor alguém, há ainda o dever de cumprir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Dessa forma, ao implantar o bafômetro em sua empresa, opte por um sistema que esteja de acordo com a LGPD. Logo, a segurança dos dados armazenados é garantida e a privacidade das pessoas é mantida.

E se a tecnologia está aí para preservar informação, ela também está para facilitar o cotidiano dentro das empresas. Há no mercado sistemas que apostam na autonomia, tanto da gestão quanto dos colaboradores que realizam o teste. QrCode, crachás ou digitação da matrícula do funcionário servem para iniciar o processo e assim os dados ficam em uma plataforma web, tudo automatizado. Até mesmo a contraprova pode ser realizada em um determinado espaço de tempo.

Outro fator que deve ser levado em consideração é o acompanhamento das aferições. Por isso, é importante optar por um sistema que possa ser acompanhado em tempo real de qualquer lugar. Essa função possibilita resolver os casos, ainda que à distância, o que facilita o dia a dia da equipe e os processos dentro da empresa. Dessa forma, as ações são realizadas por meio de mecanismos de inteligência embarcada.

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