Já parou para pensar o quanto o uso de tecnologia pode ajudar na segurança patrimonial para empresa? Se é possível abrir uma conta no banco, por meio de uma selfie ou até mesmo fazer um embarque internacional apenas com a identificação do rosto, por que não utilizar essa inteligência também para proteger o patrimônio da sua organização?

Atualmente, existe no mercado uma gama de ferramentas que podem ajudar na prevenção de furtos, contribuindo também com a segurança das pessoas. É o caso do reconhecimento facial, que somente em 2020 movimentou R$ 21 bilhões e até o final deste ano deve chegar aos R$ 53 bilhões, de acordo com relatório da empresa de consultoria e pesquisa de mercado, Allied Market Research.

Além disso, outros recursos vêm sendo empregados para garantir a segurança patrimonial. Um exemplo é o videomonitoramento inteligente, que utiliza algoritmos para identificar palavras-chave por meio de captura de sons. Dessa forma, sempre que o dispositivo reconhece algum termo que está tentando detectar, acaba disparando um alarme. Tudo de maneira simples e rápida.

Assim, esses equipamentos funcionam também para analisar imagens, desde que alimentados com um padrão de informações, via Inteligência Artificial. Isso significa que sempre que detectar qualquer movimentação atípica acaba alertando sobre o que pode vir a ser uma ação criminosa.

O que é segurança patrimonial?

No entanto, antes de se aprofundar nas tecnologias utilizadas é importante entender o que de fato é a segurança patrimonial para empresa. Na prática, o seu maior objetivo é proteger os bens dentro de uma organização e também garantir a integridade das pessoas que ali trabalham ou circulam. Entre esses bens, além dos recursos financeiros, equipamentos e instalações, há o bem intelectual de uma companhia ou organização, como as informações sensíveis e confidenciais, por exemplo.

Segurança patromonial protege os bens de uma organização. Crédito: Kris para Pixabay

Em outras palavras, muitas vezes, é por meio deste patrimônio intelectual que a empresa vai conseguir se sobressair diante da concorrência e ainda atingir todas as metas estipuladas durante o planejamento estratégico. Assim, ao investir em segurança patrimonial, a empresa garante a proteção e continuidade do negócio.

Além disso, vale ressaltar que ao sentir que está em um ambiente seguro, o clima organizacional também é mais leve. Imagine que sua equipe precise trabalhar até mais tarde devido a necessidade de finalizar um projeto. Se as pessoas estão em um ambiente vulnerável têm mais dificuldades em se concentrar para terminar o trabalho.

Segurança patrimonial: produtos que fazem a diferença

Já se foi o tempo em que bastava ter um crachá pendurado no pescoço para entrar em uma empresa: com tantas falsificações e aumento das possibilidades de violações, se tornou necessário investimento em novas tecnologias para assegurar a integridade física das pessoas e também dos bens de uma empresa.

Todo este cenário acabou impactando em diversos setores da sociedade e com a segurança patrimonial para empresa não é diferente. Entre os equipamentos mais comuns, estão as câmeras de monitoramento e os alarmes - itens que ajudam a garantir a segurança, ao realizarem o monitoramento dentro e fora da empresa.

Alguns alarmes, inclusive, possuem sensores de movimento e ao detectar a presença de pessoas, disparam. Assim, uma empresa terceirizada vai até o local para averiguar o que está ocorrendo. Outro dispositivo utilizado é a biometria, que tem seu reconhecimento por meio de impressão digital, íris ou até mesmo comando de voz.

Tecnologia em prol da segurança patrimonial. Crédito: Kris para Pixabay

No entanto, um equipamento que vem sendo cada vez mais utilizado é aquele com reconhecimento facial, inclusive na segurança pública. Recentemente, o município de Vitória (ES), anunciou que passaria a usar a tecnologia. De acordo com a prefeitura local, o sistema é capaz de identificar, por meio de inteligência artificial, mais de mil gravações, ajudando assim a identificar criminosos que estejam foragidos da justiça.

No quesito segurança privada para empresas, a TeleWorld conta com o equipamento “Reconhecimento Facial Mini”, um controlador de acesso com autenticação por reconhecimento facial. O dispositivo tem tela LCD sensível ao toque de 4,3” e é intuitivo para a realização de cadastros e alterações de configurações. Pode ser instalado em ambientes internos e externos para liberar portas em geral, por meio de acionamento de fechaduras elétricas, eletroímãs ou solenóides.

Esse tipo  de controle de acesso está entre os mais modernos e não é necessário qualquer contato com o equipamento, basta que o colaborador se posicione próximo ao dispositivo para que a leitura seja feita. Dessa forma, por meio de uma câmera e também do software de leitura facial, o rosto é automaticamente identificado e incorporado junto ao cadastro da pessoa, colaborando para a segurança patrimonial para empresa.

Como implantar na sua empresa

As empresas já entenderam que segurança não é custo e sim investimento, especialmente diante dos casos de roubos que as cidades têm enfrentado. Em contrapartida, as organizações investem cada vez mais em segurança patrimonial para empresas, como mostra um levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese). De acordo com a pesquisa, o setor de segurança eletrônica teve um aumento de 13% no ano de 2020, quando comparado ao ano anterior.

O setor de segurança eletrônica aumenta a cada ano. Crédito: Rawpixel.com

Agora, as organizações que ainda não haviam dado atenção ao tema, buscam a melhor maneira de preservar a instituição. Mas como implantar a segurança dentro da instituição? Veja algumas dicas:

●       A empresa: dependendo do porte da instituição, área de localização, as atividades que desenvolve, é possível entender a quais riscos estão expostos e a partir disso, fazer um planejamento do que precisa;

●       Planeje: veja o que o mercado disponibiliza em termos de dispositivos, em relação ao que a empresa necessita. É importante se certificar de que a empresa é especializada;

●       Legislação: é necessário entender quais leis regem o assunto para não ter nenhum problema posteriormente. É bom lembrar da Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD - na hora de comprar os dispositivos, por exemplo;

●    Acompanhe: no início de qualquer implantação podem surgir dúvidas, por isso, é importante acompanhar para verificar se tudo está indo bem.

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