A segurança no ambiente de trabalho é algo que nunca deve ser negligenciado dentro de uma empresa. Além de garantir que os colaboradores atuem sem riscos à sua integridade física - o que pode gerar uma série de problemas para a companhia -, um ambiente de trabalho seguro garante mais produtividade, segundo um levantamento feito pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Isso porque, se por um lado algumas organizações acreditam que restringir medidas de segurança no ambiente de trabalho pode gerar economia, na prática o que ocorre é exatamente o contrário. Acidentes de trabalho podem causar afastamentos, hospitalizações, desligamentos e até ações trabalhistas com pedidos de indenizações altíssimas. Isso sem falar nos órgãos fiscalizadores, que podem aplicar sanções caso encontrem ambientes perigosos para os funcionários.

No entanto, é fato que a responsabilidade pela segurança do trabalhador não deve ser uma exclusividade da empresa – o próprio funcionário precisa adotar medidas seguras na hora de executar sua função. É aí que entra o trabalho de conscientização dos colaboradores, especialmente os que atuam em posições consideradas arriscadas.

Por parte do trabalhador, os comportamentos de risco são mais comuns do que se imagina. Eles ocorrem, normalmente, por negligência, falta de atenção em relação aos cuidados que devem ser adotados ou pelo fato de o funcionário não estar adaptado à função ou ao ambiente de trabalho. No entanto, eles também podem estar ligados a questões de saúde.

Quais são os principais comportamentos de risco?

A postura inadequada diante das funções no local de trabalho pode causar uma série de problemas não apenas para o próprio colaborador, mas também para o empregador. Além disso, comportamentos de risco causam insegurança em outros trabalhadores, especialmente quando as funções estão diretamente relacionadas.

Os comportamentos de risco mais comuns nas empresas são:

Falta de atenção e/ou pressa – Muitas vezes, o foco do trabalhador está em realizar a função que exerce com rapidez, seja com o objetivo de acabar o serviço o quanto antes ou de produzir mais em menos tempo. O problema é que, nesses casos, a atenção às medidas de segurança acaba sendo deixada de lado, o que pode provocar acidentes;

Trabalhar estressado é um fator de risco. Crédito: master1305/freepik

Trabalhar estressado – A saúde mental dos colaboradores deve ser levada a sério. Atualmente, o estresse é uma condição muito comum na sociedade e, no trabalho, é possível dizer que estar estressado se deve à pressão pelo excesso de atividades realizadas, competitividade excessiva ou metas muito difíceis de serem batidas. Colegas ou chefes difíceis de lidar também causam estresse;

Não usar os equipamentos de segurança – Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são obrigatórios em qualquer ambiente de trabalho que possa oferecer riscos à saúde e/ou à segurança do trabalhador. A empresa deve fornecer o material gratuitamente e conscientizar o funcionário quanto ao uso correto. Cabe a ele cumprir as diretrizes, mas é importante que o empregador esteja atento e fiscalize;

Utilizar ferramentas e materiais inadequados – Ferramentas, equipamentos e outros materiais sem manutenção, velhos, com avarias ou inadequados para a função podem colocar o trabalhador em risco. É obrigação da empresa fornecer o material adequado para o desenvolvimento de cada função e, assim, evitar comportamentos de risco relacionados ao material de trabalho;

Falta de capacitação – Realizar o treinamento adequado dos trabalhadores que operam ferramentas, máquinas e outros equipamentos complexos ou perigosos é essencial para garantir a segurança. Segundo dados da Previdência Social, a maioria dos acidentes de trabalho são considerados típicos, ou seja, são acidentes previsíveis, que ocorrem na execução da função, como quedas, lesões e choques, por exemplo;

Excesso de confiança/brincadeiras – Ainda que o ambiente de trabalho seja considerado seguro, é preciso que os funcionários tenham atenção e cautela na hora de exercer suas funções. Confiança em excesso e brincadeiras, principalmente em ambientes com máquinas e equipamentos, são comportamentos de risco que podem provocar acidentes graves;

Alcoolemia – Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre 20% e 25% dos acidentes de trabalho em todo o mundo têm relação com o álcool. O trabalhador alcoolizado não tem capacidade de exercer as funções cotidianas corretamente ou com segurança e, por isso, o uso de bebidas alcoólicas é um dos comportamentos de risco que podem causar prejuízos às empresas;

Falta de cuidados com a saúde – Colaboradores que não estão em boas condições de saúde podem ter dificuldade na hora de realizar seu trabalho e, com o desempenho prejudicado, a produtividade da empresa tende a ser menor. Além disso, quem não cuida da saúde fica sujeito a contrair problemas mais sérios, como obesidade e hipertensão.

Prevenção de comportamentos de risco: medidas que devem ser adotadas nas empresas


Em primeiro lugar, é essencial que o empregador tenha ciência de quais são os comportamentos de risco que podem ocorrer dentro da organização. A partir dessas informações, é possível adotar medidas de prevenção com o objetivo de evitar a ocorrência de acidentes de trabalho. Para além da obrigação legal, evitar comportamentos de risco torna o ambiente mais seguro e, consequentemente, confere mais produtividade.

As práticas de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) devem abranger todos os setores, mesmo aqueles que não oferecem riscos iminentes de acidentes de trabalho. Com a adoção dessas práticas, é possível minimizar os comportamentos de risco. Porém, para que isso seja possível, é essencial fazer investimentos, planejamentos e trabalhos sérios de conscientização focados na segurança do trabalhador.

Sendo assim, para evitar comportamentos de risco, as empresas devem:

  • Promover a conscientização dos colaboradores em relação aos cuidados que precisam ser adotados na empresa, informando os riscos aos quais estão sujeitos e explicando quais são as maneiras de evitar acidentes no ambiente de trabalho;
  • Fiscalizar o uso dos EPIs para garantir que os funcionários estão usando os equipamentos corretamente. Também é preciso garantir que os EPIs estão em boas condições e, caso não estejam, providenciar a substituição imediata;
  • Realizar a manutenção preventiva de ferramentas, equipamentos e máquinas, a fim de garantir que todos estejam em condições adequadas de uso para garantir a segurança dos funcionários. Dessa maneira, evita-se comportamentos de riscos relacionados ao uso de itens defeituosos, por exemplo;
Usar EPIs de forma correta minimizam riscos de acidente de trabalho. Crédito: senivpetro/freepik
  • Promover capacitação e treinamento dos trabalhadores que usam máquinas, equipamentos e ferramentas consideradas de maior risco. É importante garantir, ainda, que os treinamentos sejam atuais a fim de que as novas recomendações não sejam ignoradas pelos colaboradores;
  • Promover programas de conscientização em relação à saúde física e mental dos trabalhadores, evitando assim afastamentos por doenças ocupacionais. Exemplos de programas que podem ser empregados são: análise ergonômica, exames ocupacionais, ginástica laboral e atendimentos psicológicos;
  • Fazer o controle da alcoolemia, prevenindo assim o abuso de álcool. É importante ressaltar que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas é considerado um dos comportamentos de risco não apenas quando ocorre dentro do ambiente corporativo – ele está relacionado a problemas como absenteísmo devido a ressacas constantes ou problemas mais graves causados pela substância e que, no futuro, podem comprometer a realização do trabalho de forma segura.

Bafômetro nas empresas é permitido por lei

Em relação à gestão da alcoolemia, há empresas que já adotaram o uso do bafômetro. Isso porque um dos comportamentos de risco que podem passar despercebidos é o consumo de álcool. Portanto, além de colaborar com a saúde do trabalhador, a adoção dessa medida tende a evitar prejuízos e eles não estão apenas ligados ao risco de acidentes, mas também à queda de produtividade.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) já validou o uso do equipamento, mas é indispensável que todas as diretrizes do uso sejam esclarecidas. Isso inclui deixar claro para o colaborador de que forma isso será aplicado e quais serão as penalidades em caso de resultado positivo. Também é importante cumprir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e evitar a exposição dos trabalhadores. Vale lembrar que o alcoolismo é uma doença séria e que, por isso, não deve ser motivo de descaso ou chacota.

Bafômetro BAS-20


O bafômetro BAS-20, da TeleWorld, é um equipamento seguro, de fácil utilização e testa a alcoolemia sem nenhum contato. O bafômetro conta com um software inteligente que, além de garantir o sigilo dos dados, permite o acesso às informações de forma remota a qualquer momento. Veja as principais características do BAS-20 aqui.

Gestão de saúde fácil e econômica

Quanto à gestão de saúde corporativa, ela garante que os colaboradores estejam sempre em condições adequadas para exercer suas atividades dentro da empresa. Além da saúde mental, que pode provocar afastamentos, faltas e até hospitalizações, é importante garantir meios para que o funcionário mantenha a saúde física em dia.

Balança Multifuncional Safety


Como já foi dito, a falta de cuidados com a saúde é considerada um dos comportamentos de risco que podem comprometer a integridade do trabalhador e a produtividade da empresa.

Apostar na prevenção de problemas de saúde é uma medida de extrema importância e, para isso, a Balança Multifuncional Safety, pode ser uma grande aliada. O equipamento inovador avalia dados como peso, pressão arterial, índice de massa corporal (IMC), batimentos cardíacos, bioimpedância e oximetria.

As informações podem ser enviadas para os responsáveis pela segurança ou para o médico do trabalho por e-mail, SMS ou via app em tempo real para que, caso algum problema seja detectado, as medidas necessárias possam ser tomadas imediatamente. Saiba mais sobre a Balança Multifuncional Savety.