Muitos gestores já entenderam que pensar na ergonomia nas empresas contribui para o aumento da produtividade dos colaboradores e consequentemente da receita do negócio. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas que trabalham longas horas semanais aumentou nos últimos anos. Atualmente temos 479 milhões de trabalhadores, ou seja, 9% da população mundial nessa condição, isso traz diversos riscos ao colaborador e muitas perdas financeiras para a economia das empresas.

Com acesso fácil à tecnologia, muitas instituições passaram a disseminar a modalidade do teletrabalho, assim a tendência é que as pessoas acabem ficando mais horas expostas aos riscos do ambiente. Igualmente, os trabalhadores acabam não conseguindo limitar o que é trabalho e o que é descanso.

Mas não é apenas no home office que os problemas surgem, dentro das empresas, indústrias ou fábricas, os colaboradores podem ficar expostos aos movimentos repetitivos, e principalmente à posturas inadequadas o que gera um alto risco para a saúde do trabalhador e da empresa, por isso é preciso um olhar atento para essa situação.

Assim, os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), gerados por movimentos repetitivos e/ou posturas inadequadas, potencializados por pressão psicológica, tem gerado ainda doenças como a depressão e por isso acabam elevando os gastos com recursos. Mas como mudar esse quadro? Continue lendo e você vai descobrir.

O que é ergonomia nas empresas?

Ergonomia vem da junção de duas palavras de origem grega. Assim, enquanto ergon significa trabalho, nomos quer dizer norma. Dessa forma, esta é uma área de estudo que procura instituir algumas condições para que as pessoas possam desempenhar suas tarefas sem impactos para a saúde física do colaborador. Desta maneira, a ergonomia nas empresas busca trazer soluções para diminuir os riscos aos quais os trabalhadores ficam expostos durante sua rotina.

A ergonomia melhora a saúde do colaborador no ambiente corporativo. Crédito: Freepik

Afinal, se uma pessoa passa toda a sua jornada de trabalho operando uma máquina, por exemplo, e ao final do dia está com fortes dores na coluna, isso é sinal que algo precisa ser feito para melhorar a saúde deste colaborador. Mais que isso, a ergonomia nas empresas pode ser aplicada de forma preventiva, atuando na prevenção de doenças ocupacionais e melhorando o conforto do trabalhador na execução de suas rotinas.

Ainda que estas ações sejam muito importantes, nem sempre as empresas sabem como melhorar esse cenário e a tecnologia está aí para ajudar. Atualmente, há softwares capazes de mapear os movimentos dos funcionários e realizar análises por meio de inteligência artificial.

Por que investir?

Além de ser algo relevante para empresas e empregados, a ergonomia é uma exigência legal, regida pela Norma Regulamentadora nº 17 ou NR-17, como é conhecida. De acordo com a norma, “A organização deve realizar a avaliação ergonômica preliminar das situações de trabalho que, em decorrência da natureza e conteúdo das atividades requeridas, demandam adaptação às características psicofisiológicas dos trabalhadores, a fim de subsidiar a implementação das medidas de prevenção e adequações necessárias previstas nesta NR”.

Entretanto, há outras razões para além da NR-17, uma delas é a prevenção de doenças ocupacionais. Para se ter uma ideia, o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, mostra que entre 2012 e 2020 cerca de 5,6 milhões de doenças e acidentes do trabalho foram registrados no país. Os gastos ultrapassaram os R$ 100 bilhões, o que acabou implicando em 430 milhões de dias de trabalho perdidos.

Esse quadro acarreta prejuízo para as empresas, uma vez que ficam sem o funcionário e precisam ainda contratar temporários para preencher a vaga. Práticas de ergonomia nas empresas, quando bem implementadas, podem reduzir tanto os afastamentos médicos, quanto o absenteísmo.

Outro benefício é o aumento da qualidade de vida do colaborador e consequente produção. Pessoas mais dispostas acabam entregando bons resultados e em menor tempo. A ergonomia também pode reduzir os custos com planos de saúde para as empresas, pois leva a redução do uso e por consequência  pode diminuir a taxa de sinistralidade do plano, o que diminui os gastos da instituição.

Solução aliada a tecnologia

Avaliar as condições de trabalho é algo difícil e muito subjetivo, pensando em como facilitar o trabalho de quem cuida da ergonomia na empresa, a TeleWorld, em parceria com a Kinebot, oferece um software que permite avaliar 100% das atividades do trabalho de forma eficiente e principalmente sem a subjetividade corriqueira.

Com o Software, é possível gerar relatórios e gráficos para análises ergonômicas. Crédito: senivpetro/Freepik

Traz diversos benefícios para a ergonomia por ser acessível e prático, além de identificar  os movimentos humanos, qualificando os ângulos, frequências e duração da exposição ao risco em cada tarefa desempenhada.

Alison Alfred Klein, diretor de P&DO da Kinebot explica que o sistema consegue corrigir a dificuldade que os profissionais que atuam na área de ergonomia sempre tem quando vão observar uma situação de trabalho e mensurar se cada posição, cada postura que a pessoa faz é adequada ou não.

“Em geral, como o tempo para realizar estas análises é limitado, o ergonomista acaba elegendo algumas posições que ele entende como as piores e avalia utilizando as chamadas ferramentas ergonômicas. Com o Kinebot, ao invés de ter duas, ou três avaliações por ciclo de trabalho, ele passa a ter 30 a cada segundo”, diz.

Vantagens do Software nas empresas

Entre as principais vantagens, está a medição automatizada dos movimentos do colaborador. Ou seja, quando o ergonomista termina de utilizar o Software, ao invés de ter que contar os movimentos e medir angulações, ele já observa os relatórios e gráficos gerados pelo sistema e tem as informações necessárias para criar os planos de ação. Os gráficos informam amplitude e frequência dos movimentos, exposição a faixas de risco e, ainda, se existem movimentos repetitivos e estáticos de cada uma das articulações do corpo humano.

O “Estudo comparativo de avaliações RULA utilizando o software Kinebot”, realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná e publicado no DATJournal Design Art and Technology, mostra que um dos grandes benefícios do sistema é a economia de tempo.

"Às vezes, para avaliar um ciclo de trabalho de 10 minutos, um profissional demora 4 ou 5 horas observando e gerando dados. Com o Kinebot, ele simplesmente vai carregar o vídeo, otimizando tempo para realizar outras atividades e desenvolvendo soluções”, afirma Alisson Klein, que também integra o grupo de pesquisadores deste estudo. “Observamos cerca de 80% na redução do tempo dedicado por estes profissionais para realizar as análises ergonômicas do trabalho”, completa.

Além disso, os dados do Kinebot ficam armazenados em nuvem, sendo possível ter acesso às informações de qualquer lugar e em qualquer momento. Tudo já de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), uma vez que os dados extraídos são criptografados e a funcionalidade de desfoque de vídeo garante total confidencialidade dos dados.

Todas as informações são analisadas por inteligência artificial, livre da influência dos  observadores destreinados e 100% revertidas em dados para análise. Com todas essas praticidades, as empresas conseguem classificar o posto de trabalho e sua criticidade. É possível ainda, deixar a equipe focada no plano de ação de maneira visual e com relatórios completos por setor, planta ou posto de trabalho, em um único ambiente on-line.

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